Por F. J. HORA
Constantes momentos por decisões
Que a vida tem teorias
Por não serem tão sábios
Cheios de intelecto e precisão,
Como alguém inútil
Abrangendo um padrão desprezível
Por um nível elevado de sabedoria
Como a razão filosófica
Do mundo artístico e social
Descoberto como um tiete
Uma cultura construtiva
Que é como um deus
Pois, as aparências são únicas
Numa realidade operativa
Sem algo mais a descobrir.
Este projeto, talvez, único,
Que estabelece ideias negativas
Somente por fatos transparentes
Que ultrapassam os limites da fantasia
Trazendo inúmeros atrasos
Sem a visualização do espaço
É emocional e não racional.
Isso até que é cultural
Mas, não é tão poético
Quanto ao final das palavras
Transformadas em emoção
Por planos de incentivo
À formação de ideias equivocadas
Sem a exatidão científica
Onde a busca filosófica
Não é completa e satisfatória
É falsos contos e histórias.
Como se fosse único
Tornou-se o padrão individual
Que torna o mundo igual,
Movido por um inexato ideal,
O sentimento com a razão,
Tão somente sem solução
É como a arte de estudar
Não só por plena obrigação
Deste mundo sem pensar
No erro da sistemática ilusão[1]
[1]O uso do termo sistemática ilusão é uma crítica aos valores que o fim do século XX impôs na mentalidade humana. Na verdade, o eu-poético quer evidenciar o contraste entre a qualidade de vida pregada pela vida moderna e o estresse resultante dessa experiência.
Entende-se por ilusão todas as manifestações de conformismo inseridas através da mídia na cultura popular.
Pág. 13 de Poesia do Novo Tempo. Editora CBJE: Rio de Janeiro, 2012.
Autor: Flávio de Jesus Hora – Escritor, poeta, romancista e crítico literário. Atualmente cursa Ciência Contábeis pela Universidade Tiradentes (UNIT). Publicou em 2012 o seu primeiro livro Poesia do Novo Tempo pela Editora CBJE, Rio de Janeiro.