Carta II
Esquecido no mundo...
Tão severo e cheio de caminhos...
Uma busca se fez e uma esperança
Da qual será enfeitado minha estrada,
Dos sonhos todos que tive
Já não lembro de mais nada...
Pergunto a mim mesmo:
De onde vem tanta paixão...
Essa que me arrebata
Entre os meus ideais
Como uma ciência exata
Onde o barulho é a fonte
Da solidão que mata...!?
Olho para fora de mim
E vejo que lá dentro
Se espelha, e eu sinto
Desse tempo uma falta
De amor, ah minto....
Olho pro céu e lembro...
Mas, de tudo o que pressinto
No meu mundo desenganado
É que tudo o que creio
Seja, por receio...
Sem pudor duvidado
E antes que eu me encontre
Faça-me a vida um sorteio...!
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